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Brasil lidera competitividade de hidrogênio, diz estudo

País reúne algumas das melhores condições para exportar novo combustível para a Europa, segundo instituto alemão

Por Sérgio Teixeira Jr.

 

O Brasil tem as condições ideais para ser um dos fornecedores mais competitivos de hidrogênio verde e seus derivados para o mercado europeu, segundo um levantamento recém-divulgado.

As estimativas foram feitas a pedido da H2Global, uma iniciativa alemã cujo objetivo é desenvolver o mercado global desse novo vetor energético. O país tem planos ambiciosos de uso e importação de hidrogênio.

Foram examinadas 39 regiões de 12 países com grande potencial de produzir energias renováveis, o insumo mais importante da cadeia do hidrogênio.

Os pesquisadores também levaram em conta pontos como infraestrutura local para armazenamento e a logística para que a produção seja transportada para a Europa.

No Brasil, na Austrália e na Colômbia, o custo de produção de 1 kg de hidrogênio verde ficaria entre € 3,21 e € 3,60, valores “equivalentes ou abaixo dos custos atuais usando combustíveis fósseis, considerando os altos preços do gás natural”, afirma o estudo.

Fonte:  https://capitalreset.uol.com.br/transicao-energetica/hidrogenio/brasil-lidera-competitividade-de-hidrogenio-diz-estudo/?utm_campaign=10082023_-_h2__vale__cupula&utm_medium=email&utm_source=RD+Station_consumo_deloitte&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

Governo anuncia R$ 5 bi para descarbonização da energia elétrica da Amazônia

Até 2030, meta é reduzir diesel na região em 70% e evitar emissão de 1,5 milhão de tCO2

Por Ilana Cardial

 

O Ministério de Minas e Energia (MME) anunciou hoje que vai investir R$ 5 bilhões para impulsionar a transição energética na Amazônia Legal. O programa “Energias da Amazônia” foi lançado em Parintis, no Amazonas, pelo ministro Alexandre Silveira e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
 

A região Norte vive uma contradição quando se fala de energia. Com as hidrelétricas, a Amazônia Legal exporta energia renovável para o restante do país e, mesmo assim, ainda depende do consumo de diesel para o abastecimento próprio. Nos nove Estados que a compõem, a estimativa é que 3,1 milhões de pessoas dependam de sistemas isolados – abastecidos por termelétricas de pequeno porte – e outro 1 milhão não tenham acesso a energia constante. 

Ao todo, são 211 sistemas isolados com geradores movidos por combustíveis fósseis. A estimativa é que só neste ano o custo do diesel chegue a R$ 12 bilhões, segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). 

O novo programa ainda carece de detalhes, mas passa pela substituição das usinas termelétricas. A intenção anunciada é reduzir o consumo de diesel da região Norte em 70% até 2030, o que deve provocar uma economia de R$ 500 mil por ano com o combustível, segundo Silveira.

Quanto à pegada climática, pelo uso de alternativas mais sustentáveis, como biocombustíveis ou energia solar, a expectativa é evitar o lançamento de 1,5 milhão de toneladas de CO2 no período. 

Fonte:  https://capitalreset.uol.com.br/amazonia/governo-anuncia-r-5-bi-para-descarbonizacao-da-energia-eletrica-da-amazonia/?utm_campaign=05082023_-_eletrifica_amazonia__semana&utm_medium=email&utm_source=RD+Station-_consumo_deloitte&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

Professor Eduardo Uchoa apresenta importantes e supreendentes descobertas históricas sobre as origens da programação linear.

A história quase desconhecida do uso mais antigo da técnica de Geração de Colunas. Prepare-se para grandes surpresas!

Apresentação do professor Eduardo Uchoa, do Programa de Pós Graduação em Engenharia de Produção da UFF, em parceria com Ruslan Sadykov da França, traz importantes e surpreendentes descobertas históricas sobre as origens da programação linear, em particular, da técnica de geração de colunas.

A apresentação é certamente de interesse para todos na área de Pesquisa Operacional, mas também pode ser do interesse de quem gosta de história da ciência e de história da União Soviética. Confira no vídeo abaixo.

Na carreira ou no consumo, a sustentabilidade (ainda) é luxo

Mais que incerteza econômica atual, desigualdades estruturais impactam estilo de vida ‘verde’, indica a consultoria Deloitte

Por Ilana Cardial

 

Comprar uma escova de dente de bambu, fazer feira de vegetais orgânicos e ter um carro elétrico, como se sabe, não são opções para todo mundo. 

Uma pesquisa recém-publicada pela Deloitte constata que as pessoas que se identificam como de baixa e média renda têm menor acesso a alternativas de produtos sustentáveis em comparação às de alta renda, o que resulta em menor engajamento prático com a causa climática. E o acesso desigual a um estilo de vida sustentável não se aplica apenas às opções de consumo. A vida profissional também é afetada, segundo o estudo.

E não é que as pessoas não se importem: entre todos os 24 mil participantes da pesquisa, distribuídos por mais de 20 países, 68% veem a mudança climática como emergência e mais da metade diz ter mudado suas ações. “Mas é que, para muitos, a escolha sustentável simplesmente não é uma escolha”, aponta o estudo. 

A pesquisa foi realizada a cada seis meses entre setembro de 2021 e março de 2023, com o maior número de respondentes na América do Norte, na Europa e no Leste e Sul da Ásia. 

Fonte:  https://www.capitalreset.com/na-carreira-ou-no-consumo-a-sustentabilidade-ainda-e-luxo/?utm_campaign=03082023_-_consumo_deloitte&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

Reino Unido anuncia novas licenças para petróleo e aposta em captura de carbono

Premiê britânico justifica decisão por segurança energética, mas questões climáticas e econômicas trazem dúvidas

Por Ilana Cardial

 

Centenas de novas licenças para a exploração de petróleo e gás no Mar do Norte serão emitidas pelo Reino Unido, anunciou o governo britânico nesta segunda-feira. Ao menos cem delas devem ser alocadas já no próximo outono, entre setembro e dezembro.

 

O premiê Rishi Sunak defende que a exploração é “vital” para fortalecer a segurança energética do país. 

 

Entidades ambientalistas afirmam que a decisão representa a “demolição” dos compromissos climáticos do país. Desde a COP26, conferência do clima realizada em 2021 em Glasgow, o país vinha tentando se posicionar como um dos líderes da transição para uma economia de baixo carbono.  

 

Sunak afirmou não haver contradição entre mais produção de petróleo e a meta de descarbonização do país. “Mesmo quando chegarmos ao net zero em 2050, um quarto de toda a nossa energia precisará vir de petróleo e gás. Mas há quem prefira que venha de Estados hostis aos suprimentos que temos em casa”,

 

Fonte: https://www.capitalreset.com/reino-unido-anuncia-novas-licencas-para-petroleo-e-aposta-em-captura-de-carbono/ 

Como a 99 traz a experiência chinesa para eletrificar sua frota

Controlada pela gigante Didi, empresa de transporte de passageiros vai colocar 300 elétricos da BYD nas ruas de São Paulo

Por Sérgio Teixeira Jr.

 

A 99, controlada pela gigante chinesa dos apps de transporte Didi Chuxing, está trazendo para passageiros e motoristas brasileiros um pouco da experiência do maior mercado de carros elétricos do mundo.

 

Desde o começo de julho circulam em São Paulo os primeiros 50 BYD D1 (foto), modelo desenvolvido

 

O plano é ter 300 em operação até setembro. A 99 tem 1 milhão de motoristas em sua plataforma. 

 

Fonte: https://www.capitalreset.com/como-a-99-traz-a-experiencia-chinesa-para-eletrificar-sua-frota/?utm_campaign=02082023_-_99_byd&utm_medium=email&utm_source=RD+Station ou as ferramentas oferecidas na página.

 

Professoras Priscilla Cristina Cabral Ribeiro e Níssia Rosa Bergiante (TEP/TPP)

Professoras do Programa de Pós Graduação em Engenharia de Produção da UFF realizam visita técnica a fábrica de produtos ópticos Zeiss Brasil, em Petrópolis

No último dia 05/07/2023, as Professoras do Programa de Pós Graduação em Engenharia de Produção (TPP) e Departamento de  Engenharia de Produção (TEP) da Universidade Federal Fluminense, Níssia Rosa Bergiante e Priscilla Cristina Cabral Ribeiro, a convite do Professor Paulo Roberto Pfeil G. Pereira (TEP/UFF), visitaram a fábrica de produtos ópticos Zeiss Brasil (pertencente ao grupo Carl Zeiss AGlíder em tecnologia do setor de óptica e optoeletrônica), em Petrópolis, RJ. A visita foi realizada  com médicos, empresários do setor, professores da Universidade Católica de Petrópolis (UCP), além de estudantes do curso de Engenharia de Produção da UFF/Niterói e da Meta Consultoria, empresa júnior da Escola de Engenharia (TCE/UFF).

Na oportunidade, foram realizadas palestra de apresentação da empresa, uma visita técnica no setor de produção da organização e apresentação do setor de atendimento ao cliente e gestão da empresa. A participação das Professoras nessa visita proporcionou adquirir conhecimentos que podem ser aplicados em suas disciplinas e projetos de pesquisa, além da realização de networking, e do fortalecimento da integração universidade-empresa.

EB Capital cria plataforma de R$ 600 milhões para investir em biogás

Por Natalia Viri. 

Batizada de Bioo, nova empresa em parceria com a gaúcha Sebigás Cótica vai focar em resíduos industriais, e já tem três unidades previstas.

Após ter levantado um fundo de cerca de US$ 1 bi para investir em teses de impacto socioambiental, a EB Capital está reforçando sua vertical de soluções verdes com uma plataforma de R$ 600 milhões para investimento no setor de biogás. 

 

Batizada de Bioo, a nova empresa vai começar com três unidades 

 

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Fonte: https://www.capitalreset.com/eb-capital-cria-plataforma-de-r-600-milhoes-para-investir-em-biogas/?utm_campaign=19072023_-_eb_biogas__santander_eolica&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

Sustainable and inclusive growth: A weekly briefing

Por Barbara Tierney. 

Retailers need strategies to take on the “zero consumer” and other industry challenges. 

A retailer’s actions in the next two to three years could position it for success in the next 20. This week, McKinsey looks at how retail executives can set a course through an industry roiled by widespread change. Meanwhile, separate articles delve into how generative-AI (gen AI) technology could help streamline routine healthcare tasks, and the steps institutional investors are taking to face a new era of instability.

Retail is a winner-take-most industry. The gap between winners and losers is widening, with the top 10 percent of publicly traded retailers now accounting for 70 percent of the industry’s profits. Staying a winner is even harder, particularly when the rules of the retail game are shifting so much. Take “zero consumers,” who shop across channels, show little loyalty, and expect sustainable products. Net zero is now a buying factor, as consumers vote with their wallets when it comes to sustainability and social responsibility. This confluence of challenges calls for a retail reset. Senior partners Becca CogginsFranck Laizet, and coauthors recommend four areas where companies can focus, including evaluating business decisions using an environmental, social, and governance (ESG) lens.

Generative-AI technology generates both excitement and apprehension, and nowhere is that more true than in healthcare, where patient data must be handled with extreme care. Gen AI, which can automate tedious and error-prone operational work, represents a potential breakthrough when it comes to clinical notes, diagnostic images, medical charts, and recordings. Many healthcare organizations can start using gen AI by applying the technology to these administrative and operational tasks, streamlining workflows and allowing providers to focus more resources on patient care. Senior partner Damien Bruce and his team look at these emerging use cases for private payers, hospitals, and physician groups.

Institutional investors, accustomed to decades of economic stability that helped bring steady growth and strong returns, are facing a new era of uncertainty. To understand how they are responding, senior partners Sacha GhaiMarcos Tarnowski, and colleagues interviewed senior executives at 40 of the world’s leading pension and sovereign-wealth funds. The interviews revealed that investors are looking to integrate environmental and social considerations into their investing strategies, but that they are at different stages in that journey.

Here are other recent notable findings from McKinsey research:

McKinsey strives to create inclusive growth through collaborations with clients and local communities. To learn more about our firm’s ESG-related actions and commitments, read comments from global managing partner Bob Sternfels, and download the entire document, visit McKinsey’s 2022 ESG report.


This briefing note, based on McKinsey’s latest published insights, was prepared by Barbara Tierney, a senior editor in McKinsey’s New York office.

Fonte: https://www.mckinsey.com/featured-insights/sustainable-inclusive-growth/sustainable-and-inclusive-growth-a-weekly-briefing?stcr=5687ACF0CCE24B13A1E39981B4A6EA09&cid=other-eml-alt-mip-mck&hlkid=43cf5759d4bc46619476ffdb275f45af&hctky=13002985&hdpid=15a70e51-afc1-4938-8cf2-5c2053794203

Fashion Revolution: Como o movimento busca justiça e transparência na moda

Por Fernanda Bastos.

Uma das frentes do movimento é o Fórum Fashion Revolution, que tem inscrições abertas até 24 de julho

O setor da moda é um dos que mais poluem os rios e descartam resíduos em grandes lixões a céu aberto – como acontece com os rios indianos que mudam de cor de acordo com os tingimentos usados nas coleções da estação ou no deserto do Atacama, localizado no norte do Chile. Foi pensando em reverter este cenário que surgiu o movimento global Fashion Revolution (do inglês, revolução da moda), que propõe mudanças estruturais na moda através de diferentes intervenções. “Temos o objetivo de revolucionar a moda para que ela preserve e regenere o meio ambiente, valorizando as pessoas e a natureza acima do crescimento e do lucro”, disse Isabella Luglio, coordenadora educacional do Fashion Revolution em entrevista para a EXAME ESG.

Segundo dados de 2022 do Observatório de Complexidade Econômica (OEC), o Chile é o maior importador latino-americano de roupas usadas, recebendo 90% dessa categoria de produtos. Outro dado relevante, dessa vez da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), é que o Brasil produz mais de quatro milhões de toneladas de resíduos têxteis, dentre eles, retalhos da indústria e peças de couro.

Fonte: https://exame.com/esg/fashion-revolution-como-o-movimento-busca-justica-e-transparencia-na-moda

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