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Discente Ana Zeferino e o Docente Robisom Calado, do PPPGEP são premiados com o “Best Paper Award” como co-autores no 30th IJCIEOM

IJCIEOM é um evento internacional de destaque que visa promover o intercâmbio de ideias e abordagens inovadoras entre pesquisadores da Engenharia Industrial e da Gestão de Operações, tanto de uma perspectiva científica quanto industrial.

A discente Ana Zeferino, e o Docente Robisom Calado, do PPGEP – Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da Universidade Federal Fluminense (UFF) em co-autoria com Flavia Silva de Souza, Nilra Silva e Teresa Rosa dos Santos, foram agraciados com o prestigiado “Best Paper Award” durante a 30ª edição da IJCIEOM – International Joint Conference on Industrial Engineering and Operations Management, realizada em 2024.

A IJCIEOM é um evento internacional de destaque que visa promover o intercâmbio de ideias e abordagens inovadoras entre pesquisadores, contribuindo significativamente para o desenvolvimento da Engenharia Industrial e da Gestão de Operações, tanto de uma perspectiva científica quanto industrial. O congresso é reconhecido por manter um nível de excelência elevado, com publicações (anais, livros e periódicos) que são referência na área.

O trabalho premiado  destacou-se entre inúmeros trabalhos apresentados por investigadores de renomadas universidades e instituições de pesquisa de todo o mundo. Este prêmio é uma confirmação do empenho e da qualidade da pesquisa desenvolvida pelos autores, bem como da excelência acadêmica do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da UFF.

Os objetivos gerais da IJCIEOM incluem:

  • Promover a rede de contatos entre pesquisadores, facilitando o intercâmbio de ideias e abordagens inovadoras.
  • Apresentar avanços na engenharia industrial e na gestão de operações, e suas aplicações em empresas.
  • Manter a excelência das conferências anteriores, garantindo que suas publicações continuem a ser referências de alta qualidade no campo.
  • Fortalecer as relações de intercâmbio nacional e internacional entre investigadores de universidades e instituições de pesquisa reconhecidas.
  • Proporcionar aos doutorandos a oportunidade de apresentar suas pesquisas atuais e discutir seus achados com acadêmicos seniores em seus respectivos campos.

O reconhecimento deste renomado Evento é um exemplo inspirador para todos os estudantes e pesquisadores do nosso programa e reforça o compromisso da UFF com a produção de conhecimento de alta qualidade e relevância internacional.

Parabenizamos o Professor Robisom Calado, a nossa discente Ana Zeferino, bem como Flavia Silva de Souza, Nilra Silva e Teresa Rosa dos Santos por essa realização notável e desejamos contínuo sucesso em suas trajetórias acadêmica e profissional.

Para mais informações sobre o Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da UFF e nossas atividades de pesquisa, visite nosso site ou entre em contato conosco.

Professor Eduardo Uchoa será o principal palestrante no ATMOS 2024 na Royal Holloway, Universidade de Londres

Pós-Graduação em Engenharia de Produção da Universidade Federal Fluminense (UFF) estará representada pelo Professor Eduardo Uchoa no 24º Simpósio sobre Abordagens Algorítmicas para Modelagem, Otimização e Sistemas de Transporte (ATMOS 2024)

A Pós-Graduação em Engenharia de Produção da Universidade Federal Fluminense (UFF) tem o prazer de anunciar que o professor Eduardo Uchoa será o plenarista convidado no 24º Simpósio sobre Abordagens Algorítmicas para Modelagem, Otimização e Sistemas de Transporte (ATMOS 2024). O evento será realizado nos dias 5 e 6 de setembro de 2024, no campus da Royal Holloway, Universidade de Londres, em Egham, Reino Unido, como parte do ALGO 2024.

Desde o ano 2000, o ATMOS reúne pesquisadores e profissionais interessados em todos os aspectos de métodos algorítmicos e modelos para otimização de transporte. Este simpósio oferece um fórum para a troca e disseminação de novas ideias e técnicas, com o objetivo de aprimorar o transporte. A busca por melhorias no transporte gera problemas de otimização muito complexos e em grande escala, que exigem técnicas inovadoras e ideias oriundas de algoritmos, otimização matemática, ciência da computação teórica e pesquisa operacional.

A palestra plenária do professor Eduardo Uchoa será sobre “Exact Algorithms for Vehicle Routing: advances, challenges, and perspectives” (Algoritmos Exatos para Roteamento de Veículos: avanços, desafios e perspectivas). Essa palestra abordará os mais recentes desenvolvimentos e desafios na aplicação de algoritmos exatos para problemas de roteamento de veículos, uma área crucial para a otimização de transportes.

A participação do professor Eduardo Uchoa, renomado por suas contribuições no campo da pesquisa operacional e otimização de transportes, reforça o compromisso da UFF com a excelência acadêmica e a inovação científica. A presença de nossos docentes em eventos internacionais como o ATMOS 2024 destaca a relevância e o impacto global das pesquisas desenvolvidas na nossa universidade.

Para mais informações sobre o evento, visite o site oficial: ATMOS 2024.

Fiquem atentos para mais atualizações e detalhes sobre as contribuições do professor Eduardo Uchoa durante o evento!

Egressa do PPGEP UFF publica em relevantes revistas com indexação internacional

Publicações reforçam a excelência da formação oferecida pelo PPGEP UFF e destacam a relevância das pesquisas desenvolvidas por nossos egressos e discentes

Egressa do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da Universidade Federal Fluminense (PPGEP UFF), Thamires Eis Duarte, teve dois artigos publicados recentemente em importantes revistas de indexação internacional, e destacam a relevância das pesquisas desenvolvidas por nossos alunos e ex-alunos.

Os artigos publicados são:

  1. Evaluation of suppliers’ performance of a cosmetic company in Brazil

    • Autores: P.C.C. Ribeiro, H. G. Costa, T. E. Duarte, V. M. Dos R. De Almeida
    • Periódico: International Journal of Logistics Systems and Management (IJLSM)
    • Volume: 48
    • Número: 1
    • Páginas: 140-163
    • Ano: 2024
    • DOI: 10.1504/IJLSM.2024.138894
    • Indexação: Base Scopus

  2. Indicators and performance requirements for suppliers’ evaluation in the Brazilian electricity sector

    • Autores: T. E. Duarte, P.C.C. Ribeiro, H. G. Costa
    • Periódico: Brazilian Journal of Operations and Production Management
    • Volume: 21
    • Número: 3
    • Páginas: 1-21
    • Ano: 2024
    • DOI: 10.14488/BJOPM.1984.2024
    • Indexação: Base Scopus e Q2 no Journal Impact Factor – Clarivate Analytics/Web of Science

Os artigos abordam temáticas relevantes para o campo da engenharia de produção, com foco na avaliação de desempenho de fornecedores. O primeiro artigo explora a performance de fornecedores no setor de cosméticos no Brasil, enquanto o segundo artigo trata dos indicadores e requisitos de desempenho para avaliação de fornecedores no setor elétrico brasileiro.

A publicação destes trabalhos em revistas renomadas e indexadas demonstra a qualidade e o impacto das pesquisas desenvolvidas pelos discentes e egressos do PPGEP UFF, que parabeniza a egressa Thamires Eis Duarte e os coautores por essas importantes contribuições para a literatura científica.

Publicação de Discente do PPGEP UFF Destaca Inovação em Economia Circular e Indústria 5.0

Publicação “Framework to supporting monitoring the circular economy in the context of industry 5.0: a proposal considering circularity indicators, digital transformation, and sustainability”, é publicada no renomado Journal of Cleaner Production.

O artigo fruto do trabalho colaborativo entre o discente Renan Carriço Payer e os professores Osvaldo Luiz Gonçalves Quelhas e Níssia Carvalho Rosa Bergiante aborda um framework inovador para o monitoramento da economia circular no contexto da Indústria 5.0, considerando indicadores de circularidade, transformação digital e sustentabilidade.

Os autores utilizam a metodologia Strategic Options Development and Analysis (SODA) para propor estratégias e ferramentas que apoiem a transição para modelos de produção mais sustentáveis e circulares, alinhados com as tendências tecnológicas emergentes.

Detalhes da Publicação

  • Título: Framework to supporting monitoring the circular economy in the context of industry 5.0: a proposal considering circularity indicators, digital transformation, and sustainability
  • Autores: Renan Carriço Payer, Osvaldo Luiz Gonçalves Quelhas, Níssia Carvalho Rosa Bergiante
  • Palavras-chave: Economia Circular; Transformação Digital; Sustentabilidade; Indicadores de Circularidade; Indústria 5.0; Strategic Options Development and Analysis (SODA)
  • Periódico: Journal of Cleaner Production
  • Volume: 466
  • Número: 142850
  • Ano: 2024
  • ISSN: 0959-6526
  • DOI: 10.1016/j.jclepro.2024.142850

Para celebrar esta conquista, a Elsevier disponibilizou um link de compartilhamento que oferece acesso gratuito ao artigo até o dia 3 de agosto de 2024. Acesse a versão final do artigo no ScienceDirect e aproveite para ler ou baixar sem a necessidade de inscrição, registro ou pagamento de taxas.

Leia o artigo completo aqui

Parabenizamos Renan Carriço Payer e os coautores por essa significativa contribuição para a pesquisa em engenharia de produção e sustentabilidade. Essa publicação reforça o compromisso do PPGEP UFF com a excelência acadêmica e a inovação.

UFF ganha destaque em ranking internacional de universidades

 UFF sobe posições no QS World University Rankings

Mais uma vez, a UFF é reconhecida internacionalmente por sua excelência. No último ranking mundial da QS World University Rankings 2025, divulgado no dia 4 de junho, a universidade alcançou a 12ª colocação entre as brasileiras, subindo quatro posições em relação a 2024. Além disso, a UFF ficou com a 7ª colocação entre as universidades federais e entre as 100 melhores da América Latina, com a 91ª posição, apresentando uma progressiva melhora em sua pontuação e classificação em relação aos últimos anos.

A UFF também ocupa atualmente a 55ª colocação no QS Latin America & The Caribbean Rankings 2024 e está classificada entre as 31 melhores universidades do Cone Sul, também evoluindo em relação aos anos anteriores.

O QS World Ranking surgiu em 2004, porém foi apenas em 2010 que se tornou independente do Times Higher Education (THE). Atualmente, o ranking utiliza os seguintes indicadores: Pesquisa e Descoberta, Experiência em Empregabilidade e Resultados de Aprendizado, Engajamento Global e Sustentabilidade.

“Estamos orgulhosos do reconhecimento internacional que a UFF vem alcançando. Esta ascensão no QS World University Rankings é um reflexo direto das nossas ações institucionais voltadas para a melhoria contínua da qualidade acadêmica e do impacto social. Os rankings são apenas uma consequência do esforço coletivo de nossos pesquisadores, docentes e técnicos, destacando nossa capacidade de inovação e dedicação à promoção da inclusão e do conhecimento. Continuaremos investindo em iniciativas que fortaleçam nossa posição como uma instituição de excelência, comprometida com a educação, a pesquisa e o desenvolvimento sustentável da nossa comunidade e seu entorno”, comemora o reitor Antonio Claudio Lucas da Nóbrega.

Rio terá usina de “CO2 verde” – que vem do lixo

Gás Verde, do grupo Urca Energia, vai vender para a indústria de bebidas o gás carbônico que sobra da produção do biometano

Por Felipe Salgado — Rio de Janeiro

Com investimento de US$ 10 milhões, a Gás Verde vai inaugurar em março de 2025 a primeira planta de geração de CO2 verde do país. A unidade está sendo equipada na fábrica de biometano da empresa, no aterro sanitário de Seropédica (RJ), o maior da América Latina.

Lá, a companhia do grupo Urca Energia já produz 140 mil m³/dia de gás natural renovável que abastecem companhias como Ambev, L’Oreal, Ternium e Saint Gobain.

O CO2 verde é um subproduto do processo de obtenção do biometano, que envolve a purificação do biogás liberado na decomposição de resíduos orgânicos. Em vez de ir para a atmosfera, o gás carbônico – principal causador do efeito estufa – será vendido para clientes industriais.

Por ser inodoro, insípido e compatível, o CO2 é o principal gás utilizado para carbonatar refrigerantes e cervejas. Mas, com exceção da Ambev, que produz ela própria o insumo, outras empresas de bebidas da região precisam buscar o produto em Estados vizinhos, como São Paulo e Espírito Santo.

A Gás Verde já firmou contratos que vão absorver mais da metade da capacidade de sua produção do CO2 verde (100 toneladas/dia) nos próximos cinco anos, disse ao Reset o CEO da empresa, Marcel Jorand. A companhia não revela quais serão os compradores. Mas conversas já foram iniciadas com a Pepsico, Coca-Cola e o Grupo Petrópolis.

A estratégia mira a demanda por um produto cuja destinação final seria a queima, gerando as enormes chamas das chamadas torres de flare. “O que era resíduo se torna insumo para produzir outro combustível”, afirma o executivo. Com uma tecnologia de separação por membranas, o CO2 sairá com um grau de pureza de 99,9%, uma exigência dos clientes da indústria.

Outra fonte residual de biogás da fábrica da Gás Verde é utilizada para geração elétrica. A parcela que outrora era desperdiçada no processo de purificação é fonte da energia consumida pela própria planta.

O plano de expansão


O biometano, ou gás natural renovável (GRN), é a fonte de bioenergia que mais cresce no mundo. Ele pode substituir o equivalente de origem fóssil sem necessidade de alterações em equipamentos, como ou caldeiras e motores.

Sua grande vantagem é não lançar novos gases de efeito estufa na atmosfera. O carbono decorrente do consumo é “reciclado” – neste caso, a origem são resíduos orgânicos.

A Agência Internacional de Energia aposta no Brasil como o quinto maior produtor global do combustível até 2028. Segundo as estimativas da Abiogás, entidade que representa o setor, 90 plantas produzirão biometano em 2029, com investimentos previstos de US$ 11 bilhões.

No momento, a produção brasileira é de apenas 400 mil m³/dia, mas o país tem matérias-primas como lixo e restos da agricultura para chegar a 120 milhões de m³/dia. Isso corresponde à metade do volume de gás fóssil consumido diariamente no país.

A Gás Verde é a maior produtora nacional do gás natural renovável, e o modelo da companhia é montar suas usinas em aterros de terceiros, como o de Seropédica, que pertence à Ciclus.

Até o final do ano, a empresa deve alcançar a marca de 200 mil m³/dia. A meta é bater 500 mil m³ em 2026. Para isso, está convertendo todas suas plantas de biogás em fábricas de biometano – 18 no total, sendo que 2 delas já estão dedicadas ao GNR.

Os clientes da Gás Verde incluem uma planta da Ambev em Cachoeira de Macacu (RJ), a primeira fábrica de cerveja do país a rodar 100% com gás renovável, e uma unidade da Quartzolit, do grupo francês Saint Gobain, que fabrica argamassa em Queimados, também no Rio.

Descarbonizando o transporte

No fim do ano passado, a companhia fechou contrato para fornecer biometano para 100% da frota de caminhões inbound da L’Oreal que faz o transporte de suas usinas até os centros de distribuição.

A operação inclui o primeiro posto de abastecimento do país dedicado ao gás renovável. O GNR é visto como uma potencial solução para dois problemas climáticos: reduz as emissões dos aterros e ajuda a descarbonizar o transporte pesado.

A pegada da gigante francesa dos cosméticos no setor de transportes caiu de 2.800 toneladas de CO2 em 2021, quando sua frota era movida a diesel, para apenas 206 toneladas com sua transição para o biometano em 2024.

“Há uma demanda muito forte dos nossos clientes para descarbonizar o transporte, o chamado escopo 3”, afirma Jorand. 

 

“Assim como a energia eólica já foi inviável e a solar era apenas um sonho, o biometano está apenas no início. Hoje, a Gás Verde detém 50% do market share de um mercado que explora apenas 2% do seu potencial”, disse o CEO da empresa.

Fonte: https://www.g20.https://capitalreset.uol.com.br/transicao-energetica/transportes/os-carros-brasileiros-na-encruzilhada/org/pt-br/noticias/sustentabilidade-move-o-g20-brasil

Doutorando do PPGEP publica artigo de destaque no Journal of Cleaner Production

Discente Renan Payer, orientando dos professores Osvaldo Quelhas e Nissia Bergiante, publica no prestigiado Journal of Cleaner Production.

 

O doutorando do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (PPGEP) da Universidade Federal Fluminense (UFF), Renan Carriço Payer, em parceria com seus orientadores, Professores Osvaldo Quelhas e Níssia Bergiante, publicou um artigo de grande relevância no prestigiado Journal of Cleaner Production.

O periódico é classificado como Qualis A1 em Engenharias III, pertencente ao quartil Q1, e está indexado em importantes bases de dados como Scopus e Web of Science/Journal Citation Reports (WoS/JCR). O artigo apresenta os resultados da tese de doutorado de Payer, marcando uma conquista significativa tanto para o PPGEP da UFF em Niterói quanto para os próprios autores.

Para mais detalhes sobre a publicação, acesse diretamente o artigo disponível em https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0959652624022996  

Embraer diz que vai produzir 1º protótipo de ‘carro voador’ em tamanho real ainda este ano no Brasil

Primeira unidade em escala real, conhecida como 1:1, já está sendo construída pela Eve Air Mobility na cidade de Taubaté, em São Paulo. Segundo executivo, os ensaios de voo devem ocorrer ainda este ano.

Por Darlan Helder, g1 — Rio de Janeiro

 

A Eve Air Mobility, empresa de mobilidade aérea urbana da Embraer, anunciou que irá produzir o primeiro protótipo de “carro voador” (eVTOL) em tamanho real “até o fim deste ano”. A montagem do veículo será feita em Taubaté, no interior de São Paulo.

Os primeiros testes de campanha de voo também devem ocorrer ainda este ano na cidade de Gavião Peixoto, a 330 km da capital paulista.

Os detalhes foram confirmados ao g1 por Daniel Moczydlower, presidente da Embraer-X, área de inovação da Embraer, durante o Web Summit Rio 2024.

A aeronave, conhecida oficialmente como eVTOL (ou “veículo elétrico de pouso de decolagem vertical”), ainda não tem nome oficial, mas é chamada internamente de Eve 01, segundo Moczydlower.

“A Eve só tinha montado e até colocou para voar o modelo de escala 1:3, que é como se fosse um drone gigante. Agora, vamos produzir o veículo de verdade, que iremos usar no futuro”, diz Moczydlower ao g1. “Esta é uma etapa essencial para começar a certificação com a Anac”, completou.

Imagem de conceito do 'carro voador' da Eve, subsidiária da Embraer — Foto: Divulgação/Embraer

Imagem de conceito do ‘carro voador’ da Eve, subsidiária da Embraer — Foto: Divulgação/Embraer

A companhia brasileira já recebeu quase 3 mil encomendas de seu eVTOL. Na última quarta (17), ela recebeu outro pedido para entregar até 50 “carros voadores” para uma empresa do Japão.

No Brasil, a previsão da Eve é que a aeronave comece a voar em São Paulo a partir de 2026. Uma das empresas que vai operar voos comerciais na capital paulista é a Voar Aviation, que comprou 70 eVTOLs da Eve.

‘Brasil tem boas chances nessa corrida’

Daniel Moczydlower, diretor global de ecossistemas de inovação da Embraer e CEO da Embraer-X — Foto: Divulgação/Embraer
Daniel Moczydlower, diretor global de ecossistemas de inovação da Embraer e CEO da Embraer-X — Foto: Divulgação/Embraer

Apesar de este setor esbarrar em vários desafios, como regulamentação, infraestrutura, treinamento de pilotos, entre outros, Daniel Moczydlower acredita que o Brasil pode se sobressair no universo dos “carros voadores”.

Esse foi um dos temas abordados por ele no painel “O Brasil vencerá a corrida do táxi aéreo?”, durante o Web Summit Rio 2024.

“A gente não saiu primeiro. Alguns países começaram antes do Brasil na corrida dos eVTOLs, mas eu ainda acho que com a combinação da Eve apoiada pela Embraer, que tem mais de 50 anos de experiência, e a competência técnica da Anac, o Brasil tem boas chances nessa corrida”, diz o executivo.

Segundo ele, a grande vantagem competitiva da Eve é a possibilidade de usar a infraestrutura da Embraer para acelerar os testes, economizando tempo e dinheiro.

 

Fonte: https://www.g20.https://capitalreset.uol.com.br/transicao-energetica/transportes/os-carros-brasileiros-na-encruzilhada/org/pt-br/noticias/sustentabilidade-move-o-g20-brasil

Os carros brasileiros na encruzilhada

A indústria automobilística está diante da maior transformação da sua história. Em boa parte do mundo, o roteiro já está definido: saem os tanques de gasolina, entram as baterias.

 

A indústria automobilística está diante da maior transformação da sua história. Em boa parte do mundo, o roteiro já está definido: saem os tanques de gasolina, entram as baterias.

A motivação principal é a necessidade de reduzir as emissões de gases de efeito estufa. A janela para evitar consequências ainda mais graves da mudança do clima está fechando, e rápido.

 

Mas no Brasil ainda é difícil enxergar a frota desse mundo pós-carbono. Um poderoso lobby de aliados improváveis, somado a certas características únicas do país, complicam uma decisão que parece óbvia em qualquer outro lugar.

Trata-se basicamente de uma escolha entre dois caminhos. Eles não são excludentes, mas as jornadas e os destinos são muito distintos.

De um lado estão as montadoras tradicionais e seus fornecedores, os produtores de biocombustíveis e os sindicatos. Eles defendem que a opção lógica é investir em carros híbridos com motor flex.

Do outro estão desafiantes chinesas, que veem na ruptura tecnológica do carro elétrico uma chance de desbancar empresas centenárias.

O governo diz ser neutro em relação à rota tecnológica: desde que comprometidas com a descarbonização, todas as companhias poderão se beneficiar do recém-anunciado programa Mover e seus R$ 19,3 bilhões em incentivos fiscais até 2028.

Ambos os lados têm argumentos persuasivos. Tentei resumi-los abaixo, como se estivéssemos assistindo a um debate. É disso que se trata: as decisões tomadas agora vão repercutir por décadas e influenciar o lugar do país no mapa-múndi da economia verde.

Que caminho devemos tomar? Leia e tire suas conclusões.

À moda brasileira

A solução são os carros híbridos flex. Eis o porquê.

  • Eles são muito mais eficientes que os tradicionais porque têm bateria, mas não dependem de uma rede de recarga, pois o carregamento é feito pelo próprio motor a combustão (e também pela frenagem).
  • Nossa indústria de biocombustíveis é a mais desenvolvida e sofisticada do mundo.
  • Todo posto tem bombas de etanol, e a mistura do anidro com a gasolina pode chegar a 35% (desde que tecnicamente viável), segundo o projeto de lei do Combustível do Futuro sendo apreciado no Senado.
  • Oito entre dez carros que saem das concessionárias hoje são flex, uma inovação brasileira. Podemos liderar a descarbonização do Sul Global, exportando tecnologia.
  • Ela não se resume aos motores. O conhecimento acumulado em cinco décadas produzindo alternativas aos fósseis pode ser aplicado na África e no Sudeste Asiático, onde a cana-de-açúcar também pode prosperar.
  • Carros movidos a bateria custam caro demais e são um luxo até nos países ricos. Não há a menor chance de subsidiar a renovação da frota, como fez o bilionário pacote verde de Joe Biden nos Estados Unidos.
  • A conta é complexa e sujeita a muitas variáveis, mas considerando o ciclo de vida completo de um carro – da produção das matérias-primas ao descarte e incluindo a rodagem, claro –, há cálculos indicando que a pegada de carbono de um veículo tradicional é menor que a de um movido a bateria.
  • Por fim, a transição tem de ser justa. Precisamos preservar a indústria automotiva. Um motor a combustão tem cerca de dez vezes mais peças que um elétrico.
  • Isso significa menos empregos nas oficinas, nas fábricas de autopeças e em toda a longa cadeia automobilística, menos arrecadação e mais importação de componentes.

 

Em defesa das baterias

Não vamos mudar o perfil da frota tão rápido como os países ricos, mas as baterias são o futuro. Considere:

  • O carro híbrido flex vendido como resposta para a descarbonização no Brasil nem sequer entra nas estatísticas mundiais de veículos elétricos ou “eletrificados”.
  • O sistema foi introduzido pelo Prius, da Toyota, em 1997. Houve ganhos incrementais desde então, mas esse tipo de carro foi literalmente ultrapassado pela tecnologia.
  • A bateria é pequena e dá só um empurrão. O que move o carro é o motor de combustão, que funciona o tempo todo. Etanol no tanque diminui as emissões, mas os particulados continuam sendo lançados no ar.
  • O Brasil tem uma das matrizes elétricas mais limpas do mundo. Carregar uma bateria aqui faz todo o sentido (e sai mais barato que encher o tanque).
  • Sim, o preço dos elétricos ainda é maior. Mas o componente de maior custo, a bateria, fica mais barato. E não há trégua na corrida por melhores materiais, mais eficiência e capacidade.
  • Não é necessário pular direto para os elétricos puros. Os híbridos plug-in oferecem o melhor dos dois mundos. Eles têm baterias grandes, carregadas na tomada.
  • Os elétrons movimentam o carro nos deslocamentos do dia a dia. Vai viajar ou ficar longe de estações de recarga? O tanque está aí para isso.
  • Sim, a transição tem de ser justa. O governo pode investir em requalificação. Novos empregos serão criados. Com recursos minerais, o país pode fabricar as células de bateria em vez de importá-las.
  • O Sul Global pode trilhar uma rota parecida com a brasileira? Sem dúvida. Mas a onda da eletrificação pode ser mais rápida. Para que outros mercados o país exportaria?
  • Podemos nos dar ao luxo de não aprender e desenvolver aqui dentro as várias tecnologias do carro elétrico? O Brasil será o último refúgio do motor de combustão interna?

HÍBRIDO FLEX – Esses modelos têm dois motores, um de combustão e um elétrico. Mas a bateria é pequena e não pode ser carregada na tomada – ela ajuda na eficiência. O carro não roda sem combustível 

HÍBRIDO PLUG-IN  Pode funcionar só com gasolina ou só com eletricidade. O nome plug-in indica que a bateria pode ser carregada na tomada. A ideia é que o tanque funcione como uma garantia caso não haja opção de carregamento

100% ELÉTRICO –

 Também conhecido pela sigla BEV (battery electric vehicle) O carro só funciona com eletricidade. Os mais conhecidos são os da Tesla, que apostou nos 100% elétricos desde sua fundação

 

Fonte: https://www.g20.https://capitalreset.uol.com.br/transicao-energetica/transportes/os-carros-brasileiros-na-encruzilhada/org/pt-br/noticias/sustentabilidade-move-o-g20-brasil

Projeto de Lei do Combustível do Futuro é aprovado na Câmara

Texto agora vai para o Senado; projeto teve alterações envolvendo mistura de biodiesel e programa de biometano

 

A Câmara dos Deputados acabou de aprovar o PL do Combustível do Futuro, importante proposta do governo federal que tramitava havia seis meses na Casa.

O texto teve 429 votos a favor, 19 contra e três abstenções, e agora será encaminhado para avaliação no Senado. O projeto final traz mudanças em relação à versão que havia sido enviada pelo governo, em setembro. 

Entre as principais alterações estão a inserção de metas para a mistura de biodiesel ao diesel de origem fóssil e a criação de um programa para estímulo ao biometano.

As mudanças não são uma novidade por completo. No fim de fevereiro, o relator da proposta, deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), já havia apresentado seu parecer, sugerindo alterações na proposta.

A recepção havia sido difusa. Detalhes do texto haviam incomodado alguns setores, especialmente de petróleo e gás. Integrantes do governo teriam ficado insatisfeitos com a possibilidade de perda de poderes envolvendo a mistura do biodiesel, prevista no relatório de Jardim.

Biodiesel

O relatório apresentado originalmente por Jardim sugeria que fossem alterados os percentuais de misturas obrigatórias de etanol e biodiesel.

A mudança envolvendo o etanol anidro à gasolina, podendo chegar a um percentual máximo para 35%, foi mantida.

Mas houve mudanças em relação à quantidade de biodiesel adicionado ao diesel vendido ao consumidor final.

Jardim havia sugerido que a mistura obrigatória, hoje de 14%, começasse a subir um ponto percentual a cada ano, até atingir 20% em 2030, passando para 25% a partir de 2031.

O texto aprovado mantém esse calendário, mas ele deixa de ser obrigatório e passa a ser uma meta a ser alcançada nos próximos anos.

A avaliação final das metas ficará a cargo do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), liderado pelo Ministério de Minas e Energia e ligado diretamente ao governo.

 

Fonte: https://www.g20.org/pt-br/noticias/sustentabilidade-move-o-g20-brasil

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